Sexo desprotegido e adolescência: fatores de risco e de proteção
Provocada pela bactéria gonococos, o mesmo agente da gonorreia, a infecção causa secreção nas amígdalas e garganta. Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade, câncer ou até morte. Em caso de suspeita, deve-se ainda realizar um teste rápido do HIV em centros de testagem e aconselhamento para HIV/AIDS, e avaliar a possibilidade de tomar o PEP. Por isso, pode ser necessário tomar uma dose profilática de remédios para o HIV, conhecida como PEP, até 72 horas, para diminuir o risco de ter a infecção.
Serviços Personalizados
A maioria dos Xvideos testes são, inclusive, feitos de forma instantânea, em menos de 30 minutos. Atualmente existem testes rápidos para HIV/Aids; sífilis e hepatites virais. Além disso, as pessoas infectadas por essas doenças têm direito à tratamento gratuito pelo SUS, com uso dos medicamentos mais modernos existentes no mercado mundial.
Você já deve saber que a mulher pode engravidar e ambos estarão suscetíveis às DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), mas por sorte, é possível explorar a sexualidade ou desenvolver a intimidade com o parceiro e se proteger ao mesmo tempo. É normal ter algumas perguntas sobre sexo seguro; leia este artigo para saber mais e sanar as dúvidas mais comuns sobre o assunto. Depois da prática sexual desprotegida, podem ser tomadas algumas medidas de prevenção em alguns casos particulares. Isso inclui, em relação ao HIV, o uso de medicamentos específicos até no máximo 72 horas após o contato sexual. Esses casos devem ser avaliados de acordo com determinados critérios, sendo assim, a pessoa deve se dirigir aos Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e AIDS (SAE) ou aos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Como funciona o SUS para pessoas transexuais
No tipo C, o risco pelo sexo oral é menor e está ligado com o manejo de objetos infectados como agulha contaminada, uso de materiais para drogas recreativas, seringas e outros. Segundo o último boletim epidemiológico de sífilis, divulgado pelo Ministério da Saúde no ano passado, no Brasil, a população mais afetada por essa infecção são mulheres, especialmente negras e jovens, na faixa etária de 20 a 29 anos. Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, as mais comuns são gonorreia e sífilis. Nesta última, sintomas como úlceras na região da boca e das bochechas, além de manchas na pele, podem aparecer — e muitas vezes o indivíduo nem sabe que está contaminado por confundir com aftas ou por receber um diagnóstico tardio. Sugere-se a realização de novas pesquisas que incluam informações sobre orientação sexual e identidade de gênero, e avaliem, de forma mais ampla, os comportamentos sexuais de risco.
“Isso pode levar a uma confusão no parceiro que não compreende o que se passa na relação e pode se culpar a ponto de levar a transtornos sexuais, depressão, ansiedade, além do resultado que o efeito do sentimento de rejeição pode causar na autoestima do parceiro”, afirma. Engravidar menstruada é uma situação muito rara, no entanto, pode acontecer, especialmente se a relação desprotegida acontecer no último dia da menstruação. Se teve relação sexual menstruada e ela parou, é um sinal de que o seu período menstrual chegou ao fim e não é nenhum sintoma de que você está grávida. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não.
Existem medidas de prevenção que podem ser adotadas após uma relação desprotegida. Aqui, vamos nos concentrar na transmissão do HIV e deixar a discussão de outras DSTs para uma segunda oportunidade. No caso de indivíduos que já têm vida sexual ativa, o recomendado, segundo os especialistas, é fazer testes de rotina a cada seis meses para identificar possíveis infecções. A contaminação entre o sexo masculino e feminino é diferente justamente por causa da ejaculação.
As complicações de gravidez, parto e puerpério constituem a décima causa de óbitos entre adolescentes brasileiras (SOUZA et al., 1999). Os filhos de mães adolescentes têm maior probabilidade de apresentar baixo peso ao nascer e, conseqüentemente, maior probabilidade de morte do que os filhos de mães com 20 anos ou mais. A taxa de prematuridade também é mais alta nesse grupo, aumentando o risco de mortalidade perinatal (OLIVEIRA, 1998).
É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. Essas ações podem estar combinadas de acordo com as características individuais e o momento de vida de cada pessoa. “É muito difícil ver pacientes usando. Vemos muitas pessoas se reinfectando e menosprezando a recomendação médica”, afirma Ahrens. “A maioria das pessoas acredita que é possível se contaminar no sexo só com penetração, mas isso não é verdade”, lembra. Como se trata de um tipo de bactéria resistente, não é todo antibiótico que vai tratar e curar o problema. Muitas vezes, a pessoa que já está contaminada com a gonorreia pode ser assintomática e infecta o parceiro.
Para Paiva, Peres e Blessa (2002), os adolescentes afirmam que a contaminação é difícil por conhecerem seus parceiros e confiarem neles, pois estes não fazem uso de drogas injetáveis e não mantêm relações sexuais sem prévia seleção de parceiros. Quando o parceiro ainda é desconhecido, tendem a lembrar-se de usar mais o preservativo. A camisinha tem se tornado mais conhecida, embora seu uso esteja restrito ao início das relações. Santos Junior (1999) confirma esse padrão de uso do preservativo relatando que, mesmo conhecendo os benefícios do uso de métodos contraceptivos, deixam de usá-lo, expondo-se ao risco de uma gravidez precoce. Nas discussões anteriores ao tema fatores de proteção, os adolescentes manifestaram a pouca oportunidade para praticar sexo e a tendência ao imediatismo e à inconseqüência, confirmadas pela maioria da amostra.
Dentre os sujeitos da classe D, apenas dois do gênero feminino e um do gênero masculino afirmaram ter poucas informações. Apesar de a grande maioria demonstrar conhecimento sobre as formas de contágio e prevenção, foi possível identificar que, muitas vezes, as informações são incorretas ou inconsistentes. Sim, a camisinha é a forma mais simples e prática de evitar infecções sexualmente transmissíveis. Num período de crescimento de ISTs como o HPV e a sífilis, é a ela que devemos recorrer. Mas os preservativos não são as únicas opções na hora de se prevenir, principalmente em relação ao HIV.
Mais informações
O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST, porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte. Prática sexualNo caso do sexo anal, o parceiro ativo tem menos chances de ser infectado pelo passivo. Quando o ativo é circuncidado, a possibilidade de transmissão é menor ainda.TestagemQuem faz o teste já está se prevenindo. Ao fazê-lo a cada seis meses, por exemplo, é possível iniciar o tratamento logo, caso haja necessidade, bloqueando as transmissões.
A sífilis adquirida é uma infecção transmitida por relações sexuais sem o uso da camisinha. A sífilis congênita é passada da gestante para o bebê durante a gravidez ou no momento do parto. Ou seja, é possível contrair a infecção no sexo oral e também por qualquer atividade sexual. Por isso o risco de lamber a região ou realizar sexo anal desprotegido aumentam a incidência do quadro. Essa infecção sexualmente transmissível ocorre por meio do papilomavírus humano. O principal meio de contágio ocorre pela via sexual, que pode ser pelo contato oral-genital, genital-genital ou até manual-genital.