O método de estudo Robinson.
É essencial reservar um ambiente sem barulho, distrações e interrupções para estudar com tranquilidade e, assim, aproveitar o melhor que o método tem a oferecer. Concentração e foco são difíceis de atingir por si só numa era onde a tecnologia distrai tanto quanto pode ajudar. Essa é uma forma de não interagir com o texto passivamente, pois você assume uma postura ativa de troca com ele. Como se fizesse um “scan” ocular do capítulo , para ver do que se trata, além da quantidade de conteúdo e do seu nível de dificuldade. Na Idade Contemporânea, a educação é vista como um bem a ser disputado. É preciso simplificar o objeto ao máximo para considerá-lo epistemologicamente.
Dê atenção especial para essa etapa, pois é nela que você vai identificar os temas que ainda está com dificuldade de assimilação. A finalidade aqui é fazer o candidato criar um pensamento crítico sobre o tema que está sendo abordado e que precisa ser assimilado. Uma dica interessante é criar mapas mentais, associações ou esquemas que possam ser utilizados nas duas etapas seguintes. Lembre-se de que o mais importante é não estudar passivamente, aceitando as informações que estão sendo consumidas.
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Quem está se preparando para o vestibular ou deseja apenas ter um bom desempenho ao estudar EAD, por exemplo, pode combinar a técnica com uma rotina organizada para ter melhores resultados. Nessa etapa, você vai transmitir o aprendizado de tudo o que você estudou. Você pode gravar um áudio dizendo o que entendeu, mas não precisa ser necessariamente de forma oral, você pode simplesmente escrever o que você entendeu do assunto. Uma boa dica para isso é o uso dos flashcards ou mapas mentais. Essa exploração superficial é feita lendo os títulos, subtítulos, gráficos, mapas e outros pontos de destaque da obra. Depois escreva à mão, usando as suas próprias palavras, os pontos mais importantes do seu material de estudo.
Passo 1: Explorar.
Esta é uma fase muito importante, pois é o momento em que nos dizemos o resultado daquilo que lemos, o que será útil para fixarmos em nossa memória os aspectos mais importantes. Se você colocar em prática as etapas citadas acima e não pular nenhuma delas, as suas chances de aprovação cursos profissionalizantes nas provas do certame poderão ser bem altas. Trata-se de uma técnica de estudo diferenciada que foi criada pelo renomado psicólogo americano Francis Pleasant Robinson, em 1946. Lembre-se de que as suas anotações devem ser com suas próprias palavras e precisam estar claras.
O objetivo dessa fase é ter uma noção quantitativa do conteúdo, bem como do seu nível de dificuldade. A dica aqui é prestar o máximo de atenção aos títulos, subtítulos, notas em destaque e resumos gerais. O mais importante dessa fase é ampliar a capacidade de argumentação do concurseiro e deixá-lo mais embasado sobre o assunto que acabou de estudar. Muitas vezes, a troca de ideias pode até mesmo levantar outros tópicos para a discussão. Na época, o método foi apresentado em seu livro chamado Effective Study, em que o autor demonstra a efetividade da técnica para a fixação de novos conhecimentos.
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Ele é amplamente adotado para a preparação em concursos públicos e em processos seletivos de diferentes modalidades. A última fase do Método Robinson consiste em repassar as quatro etapas anteriores. Ou seja, o concurseiro deve estar a par das suas impressões preliminares do conteúdo estudado, fazer uma leitura atenta das perguntas e respostas, além das anotações que constam em seu resumo. Mesmo assim, o método já vem sendo replicado no Brasil pelos candidatos que estão se preparando para diferentes exames, como Enem, OAB e concursos públicos.
Escreva as informações importantes que estiverem no quadro. Nesta fase, formular perguntas sobre o tema e tentar respondê-las é uma boa tática para assimilar o conteúdo. Também é importante que todas as questões da fase dois estejam bem esclarecidas. Após esclarecer suas questões, é hora de ler atentamente todo o conteúdo para se aprofundar no tema e formar um pensamento crítico sobre o que foi lido. Feito isso, feche o livro e expresse em voz alta, com suas próprias palavras, os conceitos centrais que você lembra.
Ao passar por todas as etapas do método Robinson, o estudante também pode se aprofundar em conteúdos que apresenta maior facilidade. É importante ter em mente que o estudo não pode ser passivo, mas sempre buscar questionar tudo que for possível. Não há dúvidas que o método de estudo Robinson é extremamente eficiente para o cotidiano de quem estuda com frequência. Quando aplicado em conjunto a outras técnicas de produtividade, como a Pomodoro e os mapas mentais, o ensino pode ser ainda mais potencializado. Em geral, o método se baseia em cinco passos principais, os quais abordaremos neste artigo.
Adicionalmente, o participante pode comentar sobre qualquer entrada no glossário e/ou atribuir uma nota para ela. Nessa etapa inicial do Método Robinson, o concurseiro deve fazer uma simples análise superficial do conteúdo que precisa ser estudado. Aqui, você precisa somente dar aquela “olhada básica” por alto, mas sem a intenção de nada ainda. Você já tirou todas as suas dúvidas, então agora é o momento de novamente o texto. Mas, dessa vez, você deve fazer uma leitura mais lenta, aprofundada é atenta.