Estudo aponta bons resultados no tratamento para dependência química
Além da Ibogaína e da Ayahuasca, existem muitas outras terapias alternativas espirituais que podem ser benéficas para a recuperação da dependência química. A Ayahuasca também tem propriedades antidepressivas e ansiolíticas, que podem ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade e depressão associados à dependência química. Por isso, a internação em hospitais especializados é importante para que o paciente receba todo o suporte necessário à superação do vício. Um dos propósitos mais relevantes da internação é o afastamento de ambientes e de pessoas que usam drogas.
O objetivo é apresentar uma revisão sobre teorias e técnicas da Terapia Cognitiva e outras abordagens que dela derivam. Terapias Cognitiva e Comportamental, bem como Prevenção da Recaída e Treinamento de Habilidades, são tratamentos limitados no tempo, orientados em uma meta, e que utilizam sessões estruturadas, assumindo, assim, uma postura diretiva e ativa. Nós salientamos algumas diferenças entre Terapia Cognitiva, Prevenção de Recaída e Treinamento de Habilidades.
Então, a partir da entrevista motivacional, é possível potencializar as competências do indivíduo a fim de trabalhar suas resistências e ambivalências. Dessa maneira, a TCC apresenta diversos modelos de tratamento que dependem da fase que o paciente apresenta. Assim, as formas de manejo de indivíduos que demonstram quadros de abstinência ou de recaídas deverão ser diferentes, já que as motivações para o uso são distintas, bem como seus sintomas. Ela se baseia na ideia clínica de reabilitação no Rio de Janeiro de que os pensamentos, crenças e atitudes de uma pessoa influenciam seus comportamentos e emoções, e que mudar esses pensamentos e crenças pode ajudar a mudar o comportamento. É uma boa ideia, inclusive, unir qualquer tipo de tratamento à terapia, para que a saúde mental seja mantida independentemente do processo. Ela é indicada para casos em que o indivíduo dependente não consegue lidar com a dependência e, de preferência, deve ser feita de modo voluntário.
Principais estratégias da Terapia cognitivo-comportamental para dependência química
No que se refere à experiência emocional de um indivíduo, Safran sustenta que junto a ela, ocorre a ação e a percepção (atividades perceptivo-motoras integradas). Ele destaca a importância de intervenções que direcionem a atenção dos clientes para seu próprio comportamento não-verbal e mudanças somáticas, os quais podem ser necessários no processo de auxiliá-los a conscientizarem-se de emoções potencialmente adaptativas. Inclusive, o autor coloca que não se pode facilmente acessar esquemas emocionais fundamentais apenas conversando com o cliente a respeito da sua experiência. Sobre o atendimento do paciente fora do setting terapêutico do consultório psicológico, Fontanella realizou uma pesquisa com um método clínico-qualitativo.
UNIDADE DE INTERNAÇÃO
A internação involuntária pode ser solicitada por um familiar, responsável legal ou especialista que acompanha o tratamento, sendo realizada sem o consentimento do dependente químico. Em geral, o usuário não tem a percepção crítica da necessidade de internação e oferece risco iminente para si mesmo ou para outras pessoas. Como o nome sugere, esse tipo de internação é feito com o consentimento do usuário, com base na avaliação e indicação de uma equipe de profissionais especializados. Na maioria dos casos, o paciente solicita sua internação voluntariamente e passa para o tratamento ambulatorial quando recebe a alta hospitalar. A yoga também pode ajudar as pessoas a se conectarem com um senso de propósito e significado, o que pode ser importante na recuperação da dependência química.
Por essa razão, ela precisa entender que a organização e o planejamento são cruciais ao sucesso. Por isso, o acompanhamento e o trabalho com a motivação do indivíduo são dois pilares indispensáveis e que devem orientar toda a sua estratégia interventiva. Assim, tanto você quanto o paciente conseguem lidar com os sucessos e fracassos que esse processo de mudança apresenta.{
A relação entre depressão e uso de drogas
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Isto nos orienta a ampliarmos o aporte ambiental muito além das demais atividades de tratamento, valorizando-o como constante potencializador de novos comportamentos. Observou-se, pela categoria de Expressão de Afetos, que o paciente passou de uma letargia a um reconhecimento, expressão, simbolização e, por fim, a uma integração cognitivo-comportamental. O relacionamento do paciente com o grupo evoluiu de relatos breves para uma busca de participação e crescimento grupal. De uma Relação Terapêutica Inócua, o paciente percorreu uma trajetória que possibilitou um aumento da auto-estima e o alcance da autonomia. Verificou-se que o comportamento de Apatia na Relação com o Grupo (hidroginástica) do paciente evoluiu a uma maior aproximação dessa relação, ampliando o seu repertório comportamental e social.
O problema se torna ainda mais desafiador quando a pessoa não reconhece a necessidade de ajuda. Nessas situações, as intervenções familiares no tratamento da dependência química são fundamentais para a adesão às terapias mais indicadas. O tratamento de dependência química em unidades de internação é uma técnica terapêutica que inclui, na abordagem cognitiva, intervenções nos pensamentos e crenças associados ao uso da droga. Neste trabalho, apresenta-se os dados de um estudo longitudinal fundamentado na observação de um caso atendido na Unidade de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O estudo foi baseado na experiência de tratamento de dependência química em pacientes internados ou em acompanhamento ambulatorial e de hospital-dia.
As teorias que sustentam a BT remontam às clássicas experiências laboratoriais do início do século XX, que representaram um marco na história da psicologia.24,25,26 Descrevemos a seguir as principais teorias. É preciso que seja realizado o tratamento necessário e devido, de modo a conseguir combater o problema para que a pessoa possa ter a chance de recuperar-se plenamente. Apesar de muitas pessoas possuírem esse problema, na maior parte das vezes elas não o reconhecem, seja de forma intencional ou não, bem como seus amigos e familiares também não fazem ideia. O Hospital Santa Mônica é o primeiro Hospital Psiquiátrico Privado com Acreditação ONA. A certificação atesta a qualidades dos serviços prestados na área de saúde.