Cérebro e o desenho infantil: entenda a importância deste estímulo
Sobre a formação em Arte, perguntamos se os pesquisados tinham recebido alguma formação em Arte durante o seu curso de graduação. Notamos que 65% dos sujeitos treze professores, responderam que tinham frequentado uma ou duas disciplinas que envolvem Arte. Com relação ao nível de formação, nove sujeitos possuíam pós-graduação, dez declararam ter graduação e um declarou possuir Curso Normal (Nível Médio). Além de verificar o nível de formação dos sujeitos, perguntamos se eles possuíam formação em Pedagogia, visto que, em muitos sistemas de ensino, a formação em Pedagogia é um dos requisitos para os professores lecionarem nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Dos vinte professores participantes, quinze possuíam graduação em Pedagogia, ou seja, 75% dos participantes. A metafunção Composicional trata da descrição da organização dos elementos em uma imagem, isto é, demonstra a integração dos elementos representacionais e interativos realizada pelo produtor da imagem para que ela tenha sentido.
É necessário que o professor tenha conhecimento do desenvolvimento infantil e também das etapas da evolução do desenho, para que compreenda e avalie as garatujas e rabiscos corretamente. Ao apresentarmos as metafunções da GDV no minicurso, percebemos o interesse dos professores em utilizá-las em sua prática docente e em seu cotidiano fora da escola, como na observação de imagens do seu dia a dia e durante visitas a uma exposição. Percebemos uma desconstrução do seu olhar a respeito de sua ideia e prática de análise do desenho e a construção de novas possibilidades sobre sua prática.
De 5 a 6 anos — Detalhes e registros humanos surgem no desenho infantil
Ter o espaço do desenho como atividade, tanto em casa como na escola, é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. A programa��o destinada �s crian�as canaliza os gostos, especializa-os Onde assistir desenhos e d�-lhes ideais comuns. A massifica��o do p�blico infantil, atrav�s da programa��o da TV, torna-o mais homog�neo, consoante os grupos et�rios. A depend�ncia � vari�vel, e os fatores mais importantes para essa variabilidade s�o o tempo passado em frente ao televisor e a possibilidade de escolha de diferentes ocupa��es que devem ter por base a a��o familiar. Quando questionados sobre a brincadeira sempre citam algum personagem de desenho animado ou jogos de videogame. Já as meninas demonstram-se mais vaidosas e competitivas a cada ano, são muitos laços, brilhos, saltos, etc, que transformam nossas pequenas em mini adultas.
Imbernón (2010), na obra A formação dos professores, ressalta a importância da colaboração entre os professores participantes durante as formações continuadas. Segundo o autor, os cursos de formação continuada devem promover uma organização estável em que prevaleça o respeito, a liderança democrática e a participação de todos os membros, para que se consiga uma verdadeira transformação na prática do professor. Da metodologia utilizada no minicurso fizeram parte e enriqueceram todo o seu planejamento a troca de saberes entre os professores e a valorização de suas práticas. O portfólio é um meio importante para que o aluno e seus familiares possam visualizar todo o desenvolvimento do seu percurso criador. Por meio dele, o aluno consegue compreender todas as transformações ocorridas em seu desenho ao longo do ano e refletir sobre a construção da sua identidade artística. Além do portfólio, muitos professores relataram que possuem o hábito de montar exposições com os desenhos dos seus alunos.
Somente com o tempo, os pequenos e as pequenas começam a associá-las aos vários contextos. Nesse aspecto, o desenho animado contribui para exercer a habilidade de interpretação, ao associar o que está sendo dito a uma ação ou objeto. Assistir a um desenho animadofacilita o entendimento do problema por meio da assimilação do assunto e por conta do desenvolvimento da empatia. Esses elementos trazidos por Sheridan (2002, 2005, 2009) e Cohn (2012) acerca do desenho se conectam ao que Dehaene (2012) apresenta com relação à escrita, mais especificamente com relação à formação das protoletras. Sheridan (2002, 2005, 2009), em sua “Hipótese do Rabisco”, e também em estudos em torno da “Teoria das Marcas”, nos traz hipóteses muito importantes acerca do rabisco, que é a gênese não só do desenho, como de outras literacias, dentre elas, a alfabetização. De acordo com suas teorias, rabiscar é uma necessidade do cérebro, e ele está geneticamente predestinado a isso.
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N�o conseguem compreender as seq��ncias longas; as motiva��es e inten��es dos diferentes personagens escapam-lhes em parte. Mas, sobretudo, n�o s�o capazes de fazer dedu��es nem de compreender o que est� impl�cito. Exponha os desenhos da criança em um local visível, como a porta da geladeira ou um mural no quarto dela. Isso vai mostrar que você valoriza suas criações, incentivando seu filho a continuar desenhando e se expressando.Como você viu, é importante valorizar as garatujas das crianças e encorajá-las a continuar explorando e se expressando por meio do desenho.
Desenho infantil para criança de 3 anos: Peppa Pig
Uma mesma not�cia ou conhecimento pode ser transmitido de diferentes maneiras, ou melhor, ser� aquela que vender mais. Quer convenc�-lo de que est� certo ou de que suas raz�es s�o melhores (ou simplesmente boas) e interferir na a��o do outro. Quando paramos para pesquisar quais s�o os meios que levam os indiv�duos a se modificarem, influenciando na sua maneira de pensar e agir, chegamos � resposta de que o �nico instrumento dotado de todo esse poderio � a linguagem que � utilizada pelos meios de comunica��o. Desenhos com histórias que abordam temas como amizade, respeito, diversidade e meio ambiente são exemplos de opções educativas que podem auxiliar na formação dos valores das crianças.
Um dos objetivos do curso era propor novos caminhos ao professor para o trabalho com o desenho infantil em sala de aula. Segundo os docentes, essa prática tem como objetivo promover a valorização das produções das crianças junto às suas famílias. Durante o grupo focal, muitos professores relataram a falta de interesse dos parentes em relação aos desenhos produzidos pelos alunos. Entretanto, afirmam que não deixam de incentivar a criança na promoção de sua produção perante a sua família, pois reconhecem a importância do desenho infantil no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Perguntamos aos sujeitos da pesquisa se eles, em sua prática docente, costumam analisar os desenhos produzidos por seus alunos.
Portanto, para profissionais da educação, o desenho torna-se um instrumento valioso de aprendizagem da criança, pois implica na passagem de fases no desenvolvimento infantil. Ao analisarmos as categorias iniciais geradas com base em um primeiro agrupamento das unidades de registro, identificamos temas que poderiam se aglutinar, formando, assim, as categorias intermediárias. O processo de elaboração das categorias finais ocorreu a partir da relação entre uma nova leitura das unidades de registro, das categorias iniciais e das intermediárias, gerando uma nova aglutinação de elementos. PROF03- Para analisar suas expressões através dos desenhos, desenvolver a sua oralidade, utilização correta das cores, coordenação motora, para interpretação de história através do desenho e para analisar a sua criatividade. Na seção do questionário denominada Prática, apresentamos aos participantes da pesquisa perguntas sobre o uso do desenho pelo professor em sua prática escolar. As crianças, em seus desenhos, utilizam o enquadramento também para destacar algum elemento em seu desenho.
Entre um sortido repert�rio de temas, os desenhos veiculam imagens de ci�ncia, viol�ncia e express�o de poder. Com esses argumentos, pode-se notar que os desenhos, assim como as hist�rias em quadrinhos foram conquistando um p�blico mais velho que inclui adolescentes e adultos. As brincadeiras, os brinquedos, os jogos e as narrativas, sejam elas provenientes de livros, filmes ou programas de televisão, podem ser essenciais para o desenvolvimento das crianças. Ao acrescentarem um tom lúdico no aprendizado, essas atividades trazem benefícios nos aspectos físico, intelectual e social, pois é, justamente, brincando que a criança começa a desenvolver sua identidade, a exercitar sua autonomia e a inaugurar sua capacidade de socialização. Sabemos que escolher programas de TV adequados para as crianças pode ser um desafio para muitos pais e responsáveis.
O desenho é uma habilidade que tem um período sensível para se desenvolver, encerrando-se na adolescência. Isso é um indício de que ele tem um papel muito importante na formação cognitiva da criança. Cada vez mais, vários autores acreditam que passando pelos estágios de evolução do desenho, as crianças desenvolvem a escrita, ela percebe que pode desenhar a fala. Incentivar a prática de desenhos para crianças com habilidade motora reduzida pode ajudá-las a evoluir dentro de suas limitações. Quando a criança desenha, ela cria pontes entre seu mundo imaginário e o que é real, externando as suas visões de mundo.
Assim, a própria produção infantil de imagens foi canalizada na direção da especialização – longe da “expressão” e em direção à tecnicalidade. Em outras palavras, as imagens não desapareceram, mas se especializaram em sua função (Kress; Van Leeuwen, 2006, p. 16, tradução nossa). A DreamKids privilegia a construção do conhecimento com o objetivo de levar a criança a explorar as possibilidades de interação com o meio, identificar objetivos, perceber as relações e vínculos, desenvolver, no seu ritmo, a capacidade de observar, descobrir e pensar.
É comum vê-las copiando atitudes do pai, roupas de amigos que adoram ou até mesmo comendo as refeições favoritas da mãe. Essa mesma situação pode ser observada na relação da criança com seu personagem favorito. A animação americana conta a história de dois príncipes humanos e uma elfa que embarcam em uma missão perigosa para trazer a paz entre as raças em guerra. Com uma trama envolvente e personagens bem desenvolvidos, a série aborda temas como conflitos éticos, empatia e amadurecimento.